Pontos do cartão de crédito que salvam vidas

Que tal doar seus Multiplus para Médicos sem Fronteiras?

Acho que é uma unanimidade entre os viajantes. Qual é a melhor forma de usar os pontos do cartão de crédito? Em milhas para viajar, claro!

Porém, a ONG Médicos sem Fronteiras, que envia para o exterior profissionais da saúde, logística, entre outros, com o intuito de aliviar o sofrimento em países subdesenvolvidos, também precisa de recursos para continuar suas viagens e estadias solidárias. E você pode contribuir para essas trips fundamentais.

Em parceria com a Multiplus, MSF está recebendo pontos dos cartões de crédito. Eles podem fazer muita diferença. Por exemplo, 3.340 pontos garantem antibiótico para o tratamento completo de 63 pessoas contra infecções bacterianas. Por outro lado, 298 doses de vacina contra o tétano podem ser conseguidas com 6.670 pontos e, contra o sarampo, 129 doses de vacina são obtidas com 5.560 pontos.

Foto: divulgação MSF

A alta disseminação do vírus HIV é um problema internacional que pode ser mitigado com essas doações também: com 8.340 pontos, é possível evitar a transmissão do vírus HIV de mulheres grávidas para seus bebês ao garanti-las um total de 740 comprimidos que impedem essa passagem. A água potável, escassa em grande parte do continente africano, pode ser obtida com 13.890 pontos, que compram 2.090 comprimidos de cloro, purificadores de 2.090 litros de água.

São números muito altos, apresentados dessa forma só para dar a dimensão dessa ajuda. Não importa se a quantidade de pontos que você tem é menor. Cada doação/ponto conta. Aqui no Viagem Viva já somos doadores há um bom tempo. Vamos lá? 

Médicos Sem Fronteiras é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por graves crises humanitárias. Também é missão de MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos pacientes atendidos em seus projetos. 

A organização foi criada em 1971, na França, por jovens médicos e jornalistas, que atuaram como voluntários no fim dos anos 60 em Biafra, na Nigéria. Enquanto socorriam vítimas em meio a uma guerra civil brutal, os profissionais perceberam as limitações da ajuda humanitária internacional: a dificuldade de acesso ao local e os entraves burocráticos e políticos, que faziam com que muitos se calassem, ainda que diante de situações gritantes.

MSF surge, então, como uma organização humanitária que associa ajuda médica e sensibilização do público sobre o sofrimento de seus pacientes, dando visibilidade a realidades que não podem permanecer negligenciadas. Em 1999, MSF recebeu o prêmio Nobel da Paz.