Viagem Viva é um projeto idealizado há muito tempo, de forma intermitente e não pouco dolorosa. Nasceu de uma inquietação em relação a escolhas profissionais, mas logo invadiu minha vida pessoal e se entranhou nela de forma irremediável, como resultado de transformações e de um renascimento. A vontade de viver me inspirou e batizou o site. Viver uma vida mais feliz, livre, saudável e plena, conectada com os tipos de viagem que sempre quis fazer e que venho, de certa forma, conseguindo realizar.
Os pilares desse projeto são os mesmos pilares básicos da sustentabilidade: ambiental, social e econômico. Também conhecidos como triple bottom line (planet, people, profit), esses pilares formam um tripé ou um triângulo, que, idealmente, precisa estar equilibrado para que a sustentabilidade ocorra (daí nosso triângulo por toda parte no site).
E tudo isso se adequa ao turismo. Turismo verde (preservando os locais visitados), turismo social (respeitando os habitantes e suas culturas) e econômico (no sentido de se bastar, de não exigir tantos gastos do viajante, mas também com o intuito de estimular o consumo local).É possível. A mudança de mentalidade nunca é tardia e vale para todos os momentos da vida – incluindo as férias.
Viaje bem fazendo o bem. E divirta-se!
Clarissa Vasconcellos:::
A autora
Viajante seria a profissão ideal, se fosse, de fato, um ofício. Já que não é, virei jornalista e roteirista, para viajar no espaço e no tempo por vidas alheias (as minhas, que são muitas, e as dos outros). Durante dez anos, colaborei com a revista Viagem e Turismo, com temas na Europa (principalmente durante os três anos em que morei em Madri), América Latina e EUA. Fiz roteiros de programas de viagens e tive blog, As Viajantes, com outras cinco jornalistas apaixonadas por cair na estrada. Além disso, trabalhei com entretenimento e cultura durante uma considerável parte da minha trajetória: no Multishow, no Telecine e na agência de notícias espanhola Europa Press, onde cobria, redatando em espanhol, temas de cinema, literatura, artes plásticas e música.
Voluntariado seria o ofício ideal, se fosse, de fato, uma profissão. Já que não é, virei estudante desse tema e de outros afins, como Responsabilidade Social, Cooperação, Inclusão e Relações Internacionais, burilados em três pós-graduações, dentro e fora do Brasil. Esse lado mais social-responsável me levou a trabalhar na Fundação Roberto Marinho, no Jornal da Ciência e com comunicação educativa, mais especificamente no projeto inclusivo da TV INES, a primeira TV brasileira voltada exclusivamente para o público surdo.
Desses dois perfis diferentes, mas não contrastantes, nasceu a vontade de unir turismo e sustentabilidade. Impulsionada por uma recente especialização em Marketing Digital, criei o Viagem Viva, que é, essencialmente, um site de dicas e experiências, mas que não deixa de ser também a reunião do que há de melhor em mim. Vem sendo uma bela e intensa hard fun.